Epilepsia: vida sem crise – Parte 1

Pai e filho conversam animadamente na mesa da sala

Epilepsia em foco

Nesse artigo você terá informações sobre epilepsia e como conviver com a doença com qualidade de vida e sem medos.

O diagnóstico de epilepsia traz consigo uma série de dúvidas e angústias para pacientes e cuidadores, que somente podem ser sanadas com informações claras a respeito da doença e de seu tratamento. Isso é essencial para se criar um ambiente seguro e afetuoso, seja em casa ou no trabalho.

O que é epilepsia?

Epilepsia é uma doença neurológica crônica, caracterizada por crises epilépticas, na maioria das vezes inesperadas, que ocorrem devido à descarga elétrica excessiva de um grupo de neurônios e que costumam se repetir com o tempo. Pode se apresentar em diferentes fases da vida, e o início costuma ocorrer mais na infância e após os 60 anos de idade.

O diagnóstico de epilepsia traz consigo uma série de dúvidas e angústias para pacientes e cuidadores, que somente podem ser sanadas com informações claras a respeito da doença e de seu tratamento.

Isso é essencial para se criar um ambiente seguro e afetuoso, seja em casa ou no trabalho. A seguir, você terá informações sobre epilepsia e também como conviver com a doença com qualidade de vida e sem medos.

Causas da epilepsia

A causa doença é variável, podendo ser congênita ou adquirida. Em alguns casos, a etiologia é desconhecida. Dependendo da idade da pessoa afetada, as causas podem incluir:

  • Distúrbios genéticos;
  • Malformações do sistema nervoso;
  • Distúrbios do desenvolvimento cortical, como as displasias corticais;
  • Problemas no parto (asfixia perinatal, por exemplo);
  • Trauma cranioencefálico;
  • Acidente vascular cerebral (AVC);
  • Abuso de álcool e outras drogas;
  • Doenças infecciosas ou metabólicas;
  • Transtornos degenerativos;
  • Tumores;
  • Esclerose mesial temporal (principal causa de epilepsia refratária em adultos);
  • Infecções (neurocisticercose, HIV, tuberculose, meningoencefalites).

O diagnóstico

O diagnóstico da epilepsia é clínico, sendo confirmado pelo eletroencefalograma, que define o tipo, a quantidade e a localização das descargas elétricas, e pela ressonância magnética, que, em muitos casos, pode definir a causa da doença. A partir daí, é possível determinar a gravidade, o risco de recorrência e os fatores desencadeantes, associando-os ao estilo de vida do paciente, em busca de tratamento adequado.

As crises epilépticas dividem-se em focais e generalizadas e podem ocorrer com ou sem alteração da consciência. Assim, em crises como aquelas do lobo temporal, a pessoa refere, muitas vezes, uma sensação de desconforto no estômago, que sobe até a garganta, seguida de parada comportamental e perda da interação com o meio, acompanhada de movimentos automáticos da boca (mastigação e estalar da língua) ou dos membros (movimento de abotoar). É a chamada crise psicomotora.

Outras vezes, a crise pode ter iníco súbito, em que a pessoa cai ao solo, fica inicialmente dura e depois apresenta contrações generalizadas da musculatura, em especial das pernas e braços. É a crise tônico-clônica generalizada. Nestas, a pessoa não percebe o início da crise e pode se machucar durante a queda.

Reconhecendo uma crise epiléptica

As crises epilépticas apresentam sintomas variados, dependendo da área cortical cerebral envolvida na geração e propagação da crise. Entre suas manifestações mais comuns estão:

  • Alteração de sensibilidade (formigamentos);
  • Percepção de cheiros estranhos;
  • Alterações visuais/auditivas;
  • Vertigem;
  • Incômodo abdominal;
  • Contrações musculares localizadas ou generalizadas.

Fatores desencadeantes

As crises epilépticas, dependendo do tipo de epilepsia e do paciente, podem ser desencadeadas por:

  • febre, suspensão abrupta da medicação, estresse, ingestão de álcool e outras drogas, baixo nível de
  • açúcar no sangue (hipoglicemia), privação de sono, entre outros fatores.

Referências:

Supervisão Técnica

Dra. Maria Luiza Giraldes de Manreza – CRM 17097-SP
Doutora em Neurologia; supervisora da disciplina de Neurologia
Infantil do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo (FMUSP)

Diretor: Renato Gregório | Diretor digital: Marconde Miranda | Gerente editorial: Bruno Aires | Editor: Marcello Manes (MTB 31949-RJ) | Gerente comercial: Karina Maganhini | Gerente de marketing: Valeska Vidal

Coordenador técnico-científico: Guilherme Sargentelli (CRM 541480-RJ) | Coordenador editorial: Raphael Pereira | Revisores: Adriano Bastos e Leonardo de Paula | Coordenadora de design gráfico: Danielle V. Cardoso | Designers gráficos: Douglas Almeida, Gabriel Arcanjo, Monica Mendes e Tatiana Couto

Gerentes de relacionamento: Beatriz Piva, Camila Kuwahara, Elis Satomi, Juliana Cunha, Sâmya Nascimento e Selma Brandespim | Coordenadoras administrativas: Cintia Vasconcelos e Thamires Cardoso | Produção gráfica: Cleo Carvalho e Pedro Henrique Soares


Copyright© 2015 by DOC Content.

Todas as marcas contidas nesta publicação, desenvolvida exclusivamente pela DOC Content para o laboratório Abbott, bem como os direitos autorais incidentes, são reservados e protegidos pelas leis 9.279/96 e 9.610/98.

É proibida a reprodução total ou parcial, por quaisquer meios, sem autorização prévia, por escrito, da DOC Content. Publicação destinada ao publico geral. O conteúdo deste material é de responsabilidade de seus respectivos autores, não refletindo necessariamente a opinião da Abbott.

Material destinado ao público geral.

Maio/2023

BRZ2275283